Portugal vai ser um dos organizadores do Mundial 2030, juntamente com Espanha e Marrocos, segundo anunciou esta quarta-feira a FIFA. A notícia mereceu reação do primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que afirma que o evento vai "mobilizar muitos recursos" e "ter um retorno económico”.
Durante o debate quinzenal realizado no Parlamento, o primeiro-ministro referiu que “é um momento muito positivo, que vai mobilizar muitos recursos, muita da nossa capacidade de organização de eventos e de promoção do país”, garantido que “vai ter um retorno económico”.
“É um mundial que junta países com culturas diferentes, é um mundial de inclusão e de encontro, é um mundial com preocupações com sustentabilidade”, salientou o primeiro-ministro, que também deixou uma palavra de parabéns a Fernando Gomes pela conquista.
Já o ministro Dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, salientou que o investimento necessário para realizar o evento será “residual”, em comparação com o retorno económico que se espera ter.
Para a organização do evento não são apenas necessários os estádios de futebol, mas também ter centros de estágio, campos de treino e infraestruturas adjacentes, que têm de estar em condições e disponíveis para as equipas.
Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), mostrou-se orgulhoso pela organização do Mundial 2030. "É uma decisão que honra a nossa história, reconhece a nossa capacidade de organização e premeia a ousadia de uma candidatura intercontinental, diversa e cultural”.
"No plano estratégico, esta atribuição do Mundial'2030 servirá de certeza absoluta como uma alavanca fundamental para esse desenvolvimento que nós queremos para o nosso futebol", salientou o presidente da FPF.
A FIFA aprovou a proposta conjunta dos três países (Portugal, Espanha e Marrocos) para organizar a fase final do Mundial 2030, sendo que os três primeiros jogos vão ser disputados no Uruguai, Argentina e Paraguai.
O Mundial de 2030 celebra o centenário desta competição desportiva, que teve início em 1930. Portugal vai estrear-se na organização desta competição, depois de ter recebido o Europeu 2004, no qual perdeu na final contra a Grécia.