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Moldávia volta a estar no centro do furacão da guerra na Ucrânia

No início da invasão, o pequeno país chegou a ser dado como o passo seguinte das tropas russas. Escapou. Mas o bom entendimento com a União Europeia trás o perigo de regresso.

A possibilidade de a Moldávia aderir ao Plano de Ação da União Europeia sobre Direitos Humanos e Democracia e as movimentações tendentes à aproximação entre o pequeno país e o bloco dos 27 – que se tem acentuado ao longo deste mês – não são, como se poderia esperar, do agrado da Rússia.
Vale a pena recordar que, no início da invasão, em fevereiro do ano passado, a Moldávia foi identificada como o mais provável alvo seguinte da fúria do presidente russo, Vladimir Putin – muito por causa da existência de uma forte concentração regional de russos, mais propriamente na Transnístria. Esse primeiro momento de aflição acabou por passar, com a Moldávia a encolher-se pelo meio dos pingos da chuva. Mas o regresso do país à agenda da União já fez a Rússia reagir. Esta quinta-feira, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse que o seu país será obrigada a tomar as “medidas apropriadas” se a Moldávia aderir às sanções anti-russas da União Europeia.

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