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Acordo Sérvia-Kosovo tem impacto indireto na riqueza nacional

O reconhecimento do Kosovo por parte da Sérvia abre as portas à entrada dos países dos Balcãs Ocidentais na União. Se isso suceder, parte das regiões mais pobres do país passam à condição de ricas - com impacto na exposição aos fundos estruturais. Ribau Esteves comenta.

A recusa até agora inultrapassável de a Sérvia reconhecer a independência do Kosovo – uma das suas antigas províncias – está a levantar um problema que, quando resolvido, levantará outro problema. É que a falta de reconhecimento impede que os dois países estejam capacitados para entrarem na União Europeia – uma vez que os 27 impuseram a existência de reconhecimento diplomático entre ambos como imperativo para a entrada. Ora, se a Sérvia não entrar, colocará em causa a entrada de todos os países dos Balcãs Ocidentais que se encontram à porta da União há mais de uma década. Sendo o país mais influente da região – e aquele onde a influência da Rússia é mais evidente – todos os analistas confirmam que, se a Sérvia não entrar, ninguém entrará. Daí o afã com que a União Europeia tem rodeado a questão.

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