Skip to main content

“Ministros da Saúde devem ter autonomia para gerir orçamento”

A antiga ministra da Saúde dirigiu fortes críticas ao Ministério das Finanças por ser um “garrote” em relação à Saúde em Portugal, uma área que, no seu entender, exige uma maior autonomia orçamental.

As Finanças “são um garrote” no que diz respeito à saúde em Portugal. A frase foi proferida por Maria de Belém Roseira, ministra da Saúde entre 1995 e 1999, e foi um dos momentos marcantes da conferência “O Futuro das Neurociências”, organizada em conjunto pelo JE com a Biogen Portugal, uma iniciativa em que se debateu os desafios e oportunidades associados à saúde do cérebro em Portugal. No painel subordinado ao futuro das neurociências, em que foram abordadas também as maiores dificuldades à investigação da saúde em Portugal, a antiga ministra da Saúde apontou uma das grandes barreiras: “Finanças são garrote no que diz respeito à saúde em Portugal e defendo que esta entidade da tutela deve ser convidada para este tipo de eventos”. A antiga ministra da Saúde considerou ainda que “faltam cadernos reivindicativos para o desenvolvimento da investigação em saúde em Portugal”. A jurista, que concorreu também à Presidência da República, considerou ainda que “a investigação em ciência é boa para a economia e isso devia ser óbvio para todos”.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico