João Raimundo e Ângela Lucas têm, cada um deles, um currículo que ocuparia metade deste texto. Ele na banca de investimento ao longo de décadas, em Portugal e fora; ela nos grandes escritórios de advogados e como assessora de um governo para a área do ambiente. O passado é o passado, mas foi essa experiência que os juntou numa ideia, que é nova em Portugal: a criação de um fundo imobiliário que compra, refloresta e gere terrenos em regiões despovoadas e que atrai investidores com alguns chamarizes: o valor da terra em si, os ativos biológicos que lá estão e o sequestro de carbono por essas espécies plantadas, estritamente autóctones.
Em conversa com o Jornal Económico, João Raimundo e Ângela Lucas contaram que o negócio nasceu com a ideia de que ambos queriam fazer alguma coisa que deixasse um legado para as próximas gerações, numa vertente ambiental e de sustentabilidade e noutra vertente que tivesse impacto na coesão social.