O primeiro mês de 2022 foi bastante turbulento para os mercados acionistas mundiais. Após uma entrada com o “pé direito”, verificou-se uma correção pronunciada, seguida de um ressalto até quarta-feira. De facto, existem vários fatores distintos presentes na mente dos investidores, pelo que a negociação tem apresentado volatilidade intensa, com oscilações intradiárias na semana passada de até 6% nos índices, à medida que os investidores analisam a perspetiva de que a Fed poderá subir várias vezes as taxas de juro este ano. Além disto, as tensões resultantes da crise geopolítica na fronteira da Ucrânia com a Rússia também contribuíram para as constantes oscilações de sentimento. Na frente macroeconómica, teme-se por uma desaceleração económica global acompanhada de inflação alta.