Skip to main content

Mercados acionistas resistem

Apesar do discurso mais ‘hawkish’ de Powell e da subida dos rendimentos nos Estados Unidos e na zona euro.

Os índices acionistas, sobretudo dos Estados Unidos (EUA), encerraram em forte queda na terça-feira, depois de o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, afirmar perante o Senado norte-americano, logo no início do seu testemunho, de que o banco central dos EUA está preparado para aumentar as taxas de juro a um ritmo mais elevado se os próximos dados macroeconómicos sugerirem que medidas mais restritivas são necessárias para controlar o aumento dos preços. Powell também acrescentou que a Fed não considera mudar a sua meta de inflação de 2% e o mercado de trabalho não sugere que uma desaceleração económica esteja próxima. Powell afirmou que há dois ou três dados da economia norte-americana que serão “muito importantes” para a decisão das taxas de juro na reunião do FOMC nos próximos dias 21 e 22 de março, sinalizando que a autoridade monetária poderá ampliar o ritmo de aumento das taxas de juro caso a “totalidade dos dados” justifique tal caminho. Após o depoimento de Powell, a probabilidade de um aumento de 50 pontos base da Fed Funds Rate subiu para mais de 70%, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. Antes do discurso, no dia 6 de março, a probabilidade de aumentar 50 pontos era de 30%.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico