Não foram as greves, nem o atraso nas mercadorias expedidas, nem os automóveis que ficaram à espera de serem exportados por navio que travaram o crescimento dos volumes de carga movimentados em 2018 pelos portos portugueses do território continental. Depois do efeito nefasto da crise, sentido em 2009 na atividade portuária, a primeira queda nas toneladas de carga movimentadas pelos portos do continente foi registada em 2018 e foi provocada pela redução das importações e exportações de carvão e produtos petrolíferos. Segundo dados da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), “2018 encerrou com uma quebra de 3,5% face a 2017, reduzindo o volume total de carga movimentada para 92,59 milhões de toneladas”, o que reflete uma quebra de 3,3 milhões de toneladas.