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Maxine Bédat: “Perdemos humanidade nos negócios com tanta linguagem de eficiência”

Acompanhou a vida e morte de umas calças de ganga para perceber as falhas da indústria do vestuário e das cadeias de abastecimento mundiais e, entre conversas com agricultores no Texas ou trabalhadores têxteis no Bangladesh, concluiu que a moda vale 2,5 biliões de dólares, mas tem crescido à custa de danos ambientais significativos. Maxine Bédat foi a mais recente convidada do Innov.Club, organizado pela VdA e pela Beta-i e do qual o JE é membro.

Antes de começar a investigar, imaginava que um par de calças diria tanto sobre o mundo em que vivemos?
Claro que não. Comecei este trabalho por saber apenas que gostava de roupas, que eram importantes para mim e o que sentia ao vestir-me de manhã. A minha carreira começou no mundo da moda, aí deu logo para ter uma primeira noção, mas não percebi o quão universal a história das nossas roupas é para a história do nosso mundo, para a história dos negócios hoje em dia. E está interligado a um par de jeans.

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