São 10h00. Os jacarandás perfumam a manhã de lilás e enchem-nos as narinas de cor. Talvez seja o contrário, mas pouco importa quando os sentidos põem e dispõem. Estamos no Poço do Bispo, em Lisboa, e o quiosque do Sr. José já se encontra de portadas abertas. Há quem leia o jornal à sombra do toldo ali ao lado instalado, numa das mesas de madeira entre os dois edifícios mais emblemáticos da praça: no topo, a Casa José Domingos Barreiro, e lateralmente, os antigos armazéns Abel Pereira da Fonseca.