O eternamente instável cenário político italiano registou algum alívio desde que, no passado domingo, o presidente da Liga, de extrema-direita, averbou uma notória derrota nas eleições regionais de Emilia-Romana. Mas o facto de o Movimento 5 Estrelas (M5S) ter caminhado para a irrelevância política abriu uma nova frente de fricção ao nível do governo central, composto por uma inesperada coligação entre aquele movimento e o Partido Democrático (PD).
Mario Draghi pode ser próximo primeiro-ministro da Itália na encruzilhada
Uma convergência negativa de interesses partidários pode deixar Roma sem governo. Todos os cenários estão em suspenso até março e um governo tecnocrata do antigo governador do BCE é um deles.
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