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Mais de 25 mil pessoas visitam 130 empresas no salão da Exponor

Luís Lima mostra-se satisfeito por esgotar mais uma edição que conta com mais empresas representadas face a 2018 e destaca a presença de vários elementos do Governo, como “um sinal inequívoco” do valor do mercado imobiliário na economia nacional.

Arrancou na quinta-feira e vai durar até ao próximo domingo, dia 9 de junho a edição de 2019 do Salão Imobiliário do Porto (SIP) que decorre no pavilhão número 5 da Exponor, em Matosinhos, onde durante quatro dias haverá workshops, conferências e apresentações, promovidas pelos expositores e parceiros do SIP.
Paralelamente ao Salão Imobiliário do Porto, decorre também o encontro de primavera da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), que promove no Porto a sua assembleia-geral eleitoral para eleger os órgãos sociais para o triénio 2020-2022.
Para além de empresas de mediação imobiliária, o SIP junta ainda empresas do setor financeiro, promotoras, autarquias, regiões e instituições públicas, entre outras, havendo também um espaço para a promoção de reuniões B2B e B2C.
Ao longo destes quatro dias são esperados “entre 25 a 30 mil visitantes”, refere ao Jornal Económico, Luís Lima, presidente da associação profissional representativa dos Mediadores e Angariadores imobiliários de Portugal (APEMIP).
Em relação às expetativas face à edição de 2018, o responsável da APEMIP, assume que “este ano está completamente esgotado, com 130 empresas representadas. Para já as coisas estão a correr bem”.
O primeiro dia do evento ficou marcado pelas presenças do ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, do secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa e da secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho.
Presenças que para Luís Lima, “são um sinal inequívoco do valor que o mercado imobiliário tem para a economia nacional a par do turismo.
O facto de conseguir esgotar mais uma edição do Salão Imobiliário do Porto, e com mais expositores do que na edição do ano passado, é para o responsável da APEMIP um sinal “positivo”.
“O que eu queria era que isto se mantivesse por muitos anos e que houvesse uma estabilização do setor. Já passei por várias situações de crise e não gostaria de voltar a esses tempos complicados. Quero fazer tudo por tudo, para criarmos estabilidade governamental e do mercado sentir que tem estabilidade na captação de investimento estrangeiro“, refere Luís Lima.
O presidente da APEMIP, salienta que este evento na cidade do Porto “não fica atrás de nenhum outro no país”. Já sobre o atual momento do mercado imobiliário nacional Luís Lima afirma que “algumas coisas não estão a correr bem, nomeadamente os preços em algumas zonas do país e precisamos de mais oferta para equilibrar o mercado e todos temos que fazer esse papel, porque o mercado não vai resolver esse problema”.
Questionado sobre o mercado é cada vez mais sustentado pelos estrangeiros, Luís Lima, frisa que “os portugueses têm uma palavra a dizer, mas para isso têm de lhes dar condições para terem acesso ao direito à habitação”, salientando que “temos de fazer urgentemente nos próximos anos habitação dentro das possibilidades que os portugueses podem pagar, e estou a falar em particular da classe média e também dos jovens”. 

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