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Maioria das prisões ainda sem tratamento para hepatite C

Protocolo de ligação com o Serviço Nacional de Saúde, que deveria ser implementado até final de 2017, continua sem funcionar em 29 cadeias portuguesas. Situação foi revelada por Rui Morgado, médico coordenador no Estabelecimento Prisional do Porto.

Em Portugal, mais de metade dos presos não estão abrangidos pelo protocolo de Cooperação entre a Direção-Geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais (DGRSP) e as instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS), assinado em julho de 2017, tendo em vista o tratamento das hepatites virais na população reclusa. O Jornal Económico apurou que em apenas 20 dos 49 estabelecimentos prisionais existentes em Portugal os médicos das unidades hospitalares efetuam visitas regulares com o objetivo de diagnosticar e tratar os casos de infeção por vírus da hepatite C. Este vírus é o mais problemático, já que, se não tratado, apresenta uma evolução que, em cerca de 20% dos casos, evolui para cirrose e carcinoma hepatocelular.

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