Ana Gomes volta a apontar o dedo à falta de controlo de fluxos financeiros para paraísos fiscais e que no caso do ‘apagão fiscal” dos 10 mil milhões de euros de transferências tem o BES como o banco por onde passou 80% deste montante sem controlo do Fisco e com operações que ficaram omissas no sistema informático da Autoridade Tributária (AT). E considera que, face ao peso nestas operações do banco que faliu em 2014, pode estar em causa “um esquema de desvio de recursos” numa altura, diz a eurodeputada, em que a administração sabia poder estar sob investigação do supervisor e da troika.