O presidente brasileiro, Luiz Lula da Silva discursou este sábado na abertura da 67ª Cimeira de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, Brasil, para lembrar que a data foi decidia a pedido da União Europeia – que previa estar em condições para assinar o acordo comercial entre ambas as partes. Mas, ao cabo de 25 anos de negociações, não estava: dois dias antes, numa cimeira em Bruxelas, os 27 não conseguiram, mais uma vez, entender-se, e solicitaram novo adiamento da assinatura do acordo, desta vez para janeiro. Num contexto em que os analistas já não acreditam que França e Itália – os dois principais países a alegarem fortes dúvidas sobre a mais-valia do acordo para o lado europeu – acabem por permitir a assinatura, o lado sul-americano acabou por não ‘bater com a porta’, ao contrário do que chegou a dizer que faria se a União mostrasse novamente ser incapaz de tomar uma decisão.
Lula da Silva: "Sem vontade política não será possível concluir” acordo do Mercosul
/
Apesar de a União Europeia ter adiado a assinatura do acordo, que estava prevista inicialmente para o passado sábado, o lado sul-americano não ‘bateu com a porta’. Cimeira na Foz do Iguaçu pede que o lado europeu se decida de vez.