O índice PSI abriu a semana no 'vermelho', ao recuar 0,40%, com as energéticas a registarem as perdas mais fortes. A semana deverá ficar marcada pelos dados da inflação mas, por enquanto, não há dados macro de peso a assinalar.
De resto, olhando às mais importantes praças europeias, só a de Paris registou uma descida mais acentuada, no rescaldo da segunda volta das eleições legislativas de domingo.
Por cá, as descidas mais acentuadas foram protagonizadas pelo grupo EDP. A cotação de mercado da empresa-mãe tombou 2,26%, até aos 3,545 euros por ação, enquanto a EDP Renováveis perdeu 1,53% e as negociações ficaram-se pelos 13,51 euros.
De resto, o dia foi particularmente negativo entre as cotadas da energia, com a REN a derrapar 1,29%, até aos 2,29 euros, e a Galp a desvalorizar 1,04%, para 20,04 euros. Também a Jerónimo Martins caiu em bolsa, na ordem de 1,12%, tendo encerrado o dia nos 18,51 euros por título.
No 'verde', a Corticeira Amorim somou 2,15% e alcançou os 9,49 euros, ao passo que o BCP avançou 1,99%, para os 0,3695 euros. Seguiu-se a NOS, ao ganhar 1,33% no decorrer da sessão, até aos 3,42 euros.
Entre os mais importantes índices europeus, França registou as perdas mais acentuadas, já que o índice CAC escorregou 0,63%. Deste modo, os investidores tiveram uma reação negativa ao desfecho da segunda volta das eleições legislativas, que teve lugar este domingo.
Os resultados fugiram às expetativas, na medida em que a Nova Frente Popular venceu, ao alcançar 181 assentos parlamentares (num total de 577). De referir que, já esta segunda-feira, o ainda ministro das Finanças francês, Bruno le Maire, apontou aqueles que considera serem os três grandes riscos imediatos associados aos resultados.
À queda do índice CAC, seguiram-se perdas de 0,16% no índice agregado Euro Stoxx 50, de 0,15% no principal índice do Reino Unido e 0,06% no homónimo de Espanha. Por outro lado, a Alemanha ganhou 0,06%, ao passo que Itália se adiantou 0,13%.
Sem dados macro de grande relevo a serem conhecidos durante esta terça-feira, os investidores na bolsa de Lisboa ficarão na expetativa pelos dados da inflação referentes a junho, que vão ser divulgados na quarta-feira (subida homóloga de 3,1% e mensal de 0,2% no mês anterior).
Em causa está o Índice de Preços no Consumidor (IPC) para o mês de junho. Até ao final da semana, vai ser divulgado por outras economias europeias, como Espanha, França e Alemanha. A estas, vai somar-se a dos Estados Unidos da América.