As principais sociedades de advogados portuguesas mostram-se cautelosas face à evolução da economia nos próximos meses. A possibilidade de uma segunda vaga da pandemia e o fim das moratórias de crédito e do regime de lay-off constituem as principais incógnitas que vão ditar o ritmo da recuperação, segundo os líderes do setor ouvidos pelo Jornal Económico (ver Fórum nestas páginas). Mas uma coisa é certa: apesar de algum impacto nas receitas, a atual conjuntura deverá levar a um aumento do trabalho em áreas como as reestruturações de empresas, insolvências, fusões e aquisições (M&A), fiscal, contencioso e laboral, entre outras. Além de abrir a porta a movimentos de consolidação dentro do próprio setor da advocacia de negócios.