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Levan Khabeishvili: o amigo europeu na Geórgia, ou talvez não

Na Geórgia – país que tem intenção de entrar na União Europeia e, mais importante ainda, que a União Europeia tem a intenção de fazer entrar no seu agregado – tudo parece estar a correr mal: semanas e semanas de manifestações contra a chamada (e controversa) Lei de Interferência de Agentes Estrangeiros resultaram na sua aprovação pelo parlamento, mas tudo indica que a oposição continuará a ser perseguida – enquanto a própria oposição dá mostras de ter pouca capacidade de se manter unida.

Com a União Europeia a sinalizar que não será assim que o país conseguirá entrar no bloco dos 27, a aprovação da lei – que ‘decalca’ coisa idêntica em vigor na Rússia – pode estabelecer um ‘corte epistemológico’ que fará a Geórgia afastar-se cada vez mais do Ocidente. Para complicar, a liderança da oposição, entregue desde janeiro do ano passado a Levan Khabeishvili enquanto líder do Movimento Nacional Unido, tem continuado a dar mostras de ser pouco eficaz em termos de união de esforços. Khabeishvili é repetidamente acusado de promover a discórdia dentro da organização que dirige – depois de ter mantido um conflito mais ou menos evidente com o anterior líder, Nika Melia. O atual líder é acusado de despromover todos os membros do partido que trabalharam ao lado de Melia – o que motivou conflitos internos que acabaram por resultar num acumular de confusões que retiram eficácia à prestação parlamentar do partido.

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