Expressões usadas por João Pinharanda, curador desta exposição, para introduzir o resultado de “um longo trabalho de investigação e pesquisa” da artista, que “desaguou aqui de uma maneira que considero particularmente feliz”. Além de reunir experimentação e inovação, o curador salienta o facto de Luísa Jacinto ter decidido “fazer uma linha de ondulação ao nível dos olhos que ficará, grosso modo, ao nível da linha do Tejo”. No fundo, conclui, Luísa consegue criar, “desde a exploração da cor à linha de maré, um diálogo bastante poético”.
Labirinto de cor, transparência e corpos suspensos
Antes de falarmos na exposição de Luísa Jacinto, “Shining Indifference”, lembramos que a sala onde esta se apresenta, na Central Tejo | MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa, é especialmente dedicada a artistas portugueses, cujo trabalho enforme “inovação e um caráter instalativo”.
