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Keiko Fujimori: Filha dileta de Alberto não desiste de fazer regressar o clã à presidência

Triplamente repetente na tentativa de chegar ao mais alto lugar da república do Peru, a filha mais velha do ex-presidente - que aos 82 anos tem uma prisão inteira só para si - é acossada pela Justiça há muitos anos. Mas todos os anos (de eleições) chega à segunda volta.

Em 28 de julho de 1990, Alberto Fujimori – de quem não há certezas sobre o lugar onde nasceu, mas talvez tenha sido no Peru – tornou-se presidente daquela república da América do Sul. Em 5 de abril de 1992, dissolveu o Congresso, interditou o poder judicial, dissolveu o Ministério Público, o Tribunal Constitucional e o Conselho da Magistratura, e, em colaboração com as Forças Armadas, tornou-se um déspota. Bem antes de tudo isto, mais propriamente em maio de 1975, teve uma filha a quem chamou Keiko Sofía Fujimori Higuchi e esse parece ter sido o mais perene legado que transmitiu ao país. Pela terceira vez, depois das presidenciais de 2011 e 2016, Keiko Fujimori vai, no próximo dia 6 de junho, tentar ser eleita presidente do Peru. O mais provável é que não o consiga: a acreditar nas sondagens, Pedro Castillo, professor de uma escola rural e o candidato da esquerda, tem 42% das intenções de voto, enquanto Fujimori tem apenas 40%. Mas, mas últimas duas semanas, a posição de Castillo aumentou dois pontos percentuais e a de Fujimori cresceu três pontos percentuais – o que não só reduziu o ‘gap’ entre ambos como alimentou uma nova esperança nas hostes do clã.

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