Duas sentinelas guardam Mascate. Chamam-se Al Jalali e Al Mirani e são os fortes gémeos de onde se vê o mar até muito longe. São sinais imponentes de autoridade e proteção e, ao mesmo tempo, recordam a memória de quem os mandou construir: Afonso de Albuquerque, no longínquo século XVI. Ambos são sinais da longa ligação do sultanato de Omã ao mar que, como as areias do deserto, traçou o seu destino. Centro de rotas comerciais, na época estava longe de imaginar o Grande Jogo que, séculos mais tarde, a era do petróleo traria.