Com Angola em vésperas de eleições, há uma geração que se divide entre o desejo de acreditar na mudança e a perda da fé na votação da próxima quarta-feira. José Eduardo dos Santos abandona a liderança do país num processo que “é natural nas democracias e deixou de ser natural em Angola, o que gera muitas discussões sobre que regime político vigora por aqui”, diz Neusa, uma jovem angolana de 27 anos, ao Jornal Económico.
Jovens angolanos entre a esperança e o ceticismo
País está dividido entre quem acredita em mudanças efetivas e quem antevê que o novo presidente seja um “fantoche” dos militares e de José Eduardo dos Santos. Muitos cidadãos ainda não decidiram se vão votar.
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