Apesar de serem apenas sondagens, a perceção é definitiva: o próximo governo de Itália – que resultará das eleições do próximo domingo – vai resultar de uma coligação de partidos da extrema-direita com a direita conservadora. É a confirmação da ‘tendência’ que se manifestou há menos de 15 dias nas eleições na Suécia, onde a extrema-direita assumiu um papel determinante na formação do próximo executivo do país escandinavo. Mas desta vez é a terceira maior economia da União Europeia, e todos os analistas convergem para a evidência de que a Comissão Europeia começa a ficar preocupada com o que se passa nos 27. É que, para além da Suécia e da Itália, pelo menos Portugal, Espanha, França, Holanda, Hungria, e Polónia têm mostrado que seguem o mesmo registo.