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Israel dispara em todas as direções em 72 horas

Uma sucessão de ataques em cinco países diferentes, em três dias, e, ainda, a continuação dos bombardeamentos em Gaza estão a levar a comunidade internacional ao limite.

Em apenas 72 horas, entre 8 e 10 de setembro, Israel atacou cinco países no Médio Oriente, além de manter os bombardeamentos na Faixa de Gaza
Na segunda-feira, 8 de setembro, os caças da força aérea israelita fizeram oito raides no Líbano, no Leste do país, nos arredores das cidades de Hermel e Labweh, resultando em, pelo menos, cinco mortos e cinco feridos.
Israel justificou que os ataques atingiram depósitos de armas e instalações militares utilizadas pelo Hezbollah.
Mas constituiu a mais recente violação do acordo de cessar-fogo assinado em novembro entre Telavive e Beirute. E mantém a ocupação de cinco postos fronteiriços, apesar da trégua exigir a retirada total desde o início deste ano.
À noite, a agência de notícias síria reportou que a força aérea israelita realizou ataques nas regiões central e ocidental do país, nos arredores de cidades como Homs, Latakia e Palmira, com Damasco a reagir considerando estas ações “uma violação flagrante” da sua soberania e da estabilidade regional.
Não houve comentários imediatos de Israel. Telavive ordenou dezenas de ataques em toda a Síria após a queda do ex-presidente Bashar al-Assad, em dezembro, quando foi estabelecido um governo liderado por islamistas.
Num dia, foram atacados dois estados. No dia seguinte, terça-feira, 9 de setembro, foi visado o terceiro, quando 15 aviões israelitas atacaram a capital do Qatar, Doha, visando líderes do Hamas que estavam reunidos para discutir uma proposta de cessar-fogo. Morreram seis pessoas, mas os principais líderes do Hamas terão sobrevivido.

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