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Irão: A balbúrdia que está para lá de Bagdade

Continua a ser o lugar de todas as batalhas mesmo que ninguém dispare um único tiro no Médio Oriente. Estratégia de Trump para o Irão pode ter motivos eleitoralistas, mas também está em causa o equilíbrio de poder com a União Europeia, sem esquecer os interesses das potências regionais. Israel, Arábia Saudita e Turquia assistem com grande interesse a mais uma escalada do confronto entre Washington e Teerão.

Os motivos serão com certeza eleitoralistas, mas o presidente norte-americano voltou a virar-se para o Irão, depois de ter engendrado um acordo diplomático entre Israel e os Emirados Árabes Unidos que ficou ‘curto’ e manteve os sauditas pouco motivados para o apoiar. A Europa, que tem muito mais a ver com a região que os Estados Unidos, continua ‘desaparecida em combate’ e numa posição de mera reação ao que se passa numa região que é, para todos os efeitos, essencial para o futuro da União.

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