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Internacionalização da bolsa francesa gera ganhos para investidores apesar de downgrade das agências de rating

Apesar da Standard & Poor's e da Fitch terem baixado o rating de França, invocando motivos como a instabilidade política e a situação económica, por outro lado o mercado bolsista segue na direção contrária somando ganhos de quase 10% desde o início. Analistas explicam ao JE os motivos que justificam esta diferença de comportamentos.

França vive duas realidades totalmente distintas. Se por um lado a incerteza política e económica têm sido motivos para que as agências de rating baixem a notação do país por outro lado o mercado financeiro, acaba por ignorar esses avisos, e segue em sentido contrário.
 
Face aos dados retirados a 31 de outubro, desde o início do ano o índice francês (CAC 40), valoriza 9,8%. Apesar do crescimento ser assinalável a bolsa de França fica atrás de outras congéneres europeias fica ao mesmo nível da valorização registada no Dow Jones.
 
Desde o início do ano, tendo em conta os dados de 31 de outubro, o DAX (Alemanha) sobe 19,8%, o FTSE 100 (Reino Unido) valoriza 17,7%, o S&P 500 (Estados Unidos) avança 15,9%, o Nasdaq (Estados Unidos) sobe 22,1%, e o Dow Jones valoriza 11,7%.

O head of trading do Banco Carregosa, João Queiroz, explica que esta diferença entre a notação das agências de rating e o desempenho da bolsa francesa pode ser explicada pela "clássica divergência" entre fundamentais macro e dinâmica de mercado.

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