A votação da proposta para a reposição integral do tempo de serviço congelado aos professores, agendada para a manhã desta sexta-feira, será seguida nas bancadas da Assembleia da República pelos dirigentes sindicais que viram na última semana esfumarem-se as esperanças de uma solução nesta legislativa após a falta de consenso entre partidos da esquerda e da direita na sequência da ameaça de demissão do Governo feita na sexta-feira passada pelo primeiro-ministro, António Costa. Mas a contestação ao previsível chumbo passa também por uma guerra de números quanto ao real impacto orçamental da medida.