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Hotéis reinventam-se para evitar o colapso

A enfrentar o pior desafio de que há memória, o setor nacional da hotelaria todos os dias coloca no mercado propostas inovadoras para os turistas internos, no sentido de minorar uma crise que vai demorar anos a sarar. Enquanto não chegam as medidas financeiras de fundo que o setor tem exigido ao Governo, os empresários desmultiplicam-se em iniciativas para captar clientes e tentar evitar mais desemprego e novas falências: promoções, descontos, pagamento de portagens, campanhas especiais, aposta em experiências novas. Tudo se tem tentado nos últimos tempos.

Francisco Calheiros, presidente da CTP - Confederação do Turismo de Portugal, era ontem a face visível do desalento dos empresários de todo o sector nacional da hotelaria e da restauração. À saída de mais uma reunião inconclusiva, o líder desta confederação empresarial do sector mais afetado pela Covid-19, exigia ao Governo medidas “claras e atempadas”, traduzidas em apoios financeiros a fundo perdido, medidas de capitalização das empresas debilitadas por quase dez meses de portas fechadas, restrições e confinamento forçado e o prolongamento no tempo e no âmbito do regime simplificado de lay-off. Francisco Calheiros requereu também um esclarecimento por parte do Executivo sobre o que se vai passar na época natalícia, já aí ao virar da esquina, criticando a “comunicação confusa” do Governo nas últimas semanas.

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