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Grupo EDP e Mota-Engil marcam dia negativo em Lisboa

A bolsa lisboeta recuou na sessão de terça-feira. Sobressaiu a desvalorização de quase 4% na EDP, na sequência de um corte no preço-alvo atribuído pela Goldman Sachs aos títulos da energética.

O índice PSI perdeu terreno face às principais congéneres europeias na sessão desta terça-feira, já que recuou 0,78%, até aos 6.122,82 pontos. As maiores descidas registaram-se nas cotações da família EDP, assim como da Mota-Engil.

As ações da EDP perderam 3,82%, para 3,474 euros, com os investidores a recuarem na sequência de um corte da Goldman Sachs no preço-alvo atribuído à energética (4,40 euros nos próximos 12 meses, ao invés do valor anterior, fixado nos 4,85 euros).

Em simultâneo, a EDP Renováveis, do mesmo grupo, tombou 2,35% e ficou-se pelos 12,69 euros, ao passo que a REN escorregou 0,70%, até aos 2,13 euros. Fugindo ao sector da energia, a Mota-Engil derrapou 2,80% e ficou-se pelos 4,69 euros.

Por outro lado, os títulos do CTT deram um salto de 1,13% e alcançaram 3,60 euros, ao passo que a Altri subiu 1,01%, para 4,798 euros.

O sentimento foi bastante distinto entre as mais importantes praças europeias, na medida em que os principais índices registaram subidas. As subidas mais acentuadas observaram-se em Espanha e Itália, na ordem de 1,00% e 0,91%, respetivamente. França avançou 0,65%, enquanto o índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,50%. A subida mais leve foi observada no Reino Unido, em 0,17%.

A Alemanha ganhou 0,27%, no mesmo dia em que foi conhecido o ganho de confiança dos investidores e profissionais dos mercados financeiros em março, naquele país. Os dados foram impulsionados pela perspetiva de cortes nas taxas de juro de referência do BCE e surpreenderam face às expetativas que existiam.

No plano macroeconómico, o dia ficou ainda marcado, durante a madrugada (na hora de Lisboa), pela decisão histórica do Banco Central do Japão (BoJ), que optou subir as taxas de juro pela primeira vez desde 2007.