A Greenvolt tem, atualmente, 167 megawatts (MW) em construção em Portugal, num total de 412 MW em seis países, avançou fonte oficial da empresa ao Jornal Económico depois de ter anunciado a conclusão da ligação da Central Solar de Tábua à rede elétrica nacional com uma capacidade instalada de 48 MW. A empresa tem, assim, em curso vários projetos de larga escala, como o parque solar de Águeda e cerca de duas dezenas em parceria com a Infraventus ainda em construção.
Localizada na freguesia de São João da Boa Vista, distrito de Coimbra, a central fotovoltaica de Tábua é composta por cerca de 90 mil painéis solares que podem gerar acima de 60 GWh/ano de energia verde, sendo o primeiro projeto de grandes dimensões concluído em Portugal, "a que se juntam muitos outros, nas mais variadas tecnologias disponíveis, com que o Grupo Greenvolt contribui para acelerar a descarbonização da economia portuguesa". A empresa tem ainda em curso vários projetos de larga escala, como o parque solar de Águeda e cerca de duas dezenas em parceria com a Infraventus ainda em construção.
"É importante salientar também a geração de energia a partir de biomassa obtida exclusivamente a partir de resíduos florestais, a base das operações do Grupo Greenvolt. Contamos com cinco centrais em Portugal que têm uma capacidade instalada de 100 MW capaz de gerar mais de 700 GWh anualmente, podendo vir a reforçar a capacidade com novas centrais perto de zonas em que haja muita biomassa", detalhou a mesma fonte.
Além da expansão de projetos de larga escala, com a Central Solar de Tábua a dar o tiro de partido, a Geração Distribuída de energia renovável é a grande aposta do grupo liderado por João Manso Neto, tanto para autoconsumo individual como para autoconsumo coletivo.
Em 2021, a Greenvolt reviu em alta o plano de investimentos definido após a oferta pública inicial (IPO) na Bolsa de Lisboa "perante as oportunidades de crescimento que foram surgindo". Em causa está um investimento global entre 3,8 mil e 4,2 mil milhões de euros durante cinco anos até 2026 nos vários mercados em que se faz representar.
"Obviamente, parte deste montante será aplicado no desenvolvimento do negócio em Portugal, através das várias tecnologias disponíveis, da biomassa, do eólico e solar de larga escala ou na geração distribuída, mas também, eventualmente, no eólico offshore", destaca a mesma fonte ao JE.
O Grupo Greenvolt anunciou recentemente uma parceria com a promotora de referência mundial na geração de energia eólica offshore 'Bluefloat Energy' tendo em vista o desenvolvimento de projetos eólicos offshore na costa portuguesa.
Ainda este ano, a empresa vai participar, em parceria, no leilão que visa ajudar a atingir a meta nacional de 10 GW de capacidade instalada de energia eólica offshore até 2030.