O dia foi escasso em novidades no cenário macro, pelo que as variações observadas nos mercados europeus não foram muito pronunciadas. De qualquer forma, a maioria terminou em terreno positivo na sessão bolsista desta quarta-feira.
No caso da bolsa de Lisboa, houve uma subida ténue, na ordem de 0,05%, até aos 6.230,29 pontos. A Greenvolt esteve em destaque, já que foi a cotada cujos títulos mais valorizaram, em 2,03%. Seguiu-se a Semapa, ao avançar 1,79%, enquanto que a Mota-Engil deu um um salto de 1,68%.
Por outro lado, o grupo EDP sobressaiu no que diz respeito às perdas. A EDP Renováveis tombou 0,91%, ao passo que a EDP derrapou 0,60%, tal como a Ibersol, que opera no sector da alimentação. No 'vermelho' surge ainda a Galp, ao resvalar 0,52% na sessão, em face de um novo recuo nos preços do petróleo. Nesse sentido, o barril de crude voltou a recuar, na ordem de 1,7%, até próximo dos 76 dólares no final da sessão.
A praça lisboeta mostrou uma recuperação, ainda que ligeira, depois de a sessão de terça-feira ter ficado marcado por uma descida acentuada, em face dos recuos de todas as cotadas no índice PSI. A situação resultou da demissão apresentada pelo ainda primeiro-ministro, António Costa.
Virando o foco para os mercados europeus, França ganhou 0,72%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,60%. Logo atrás Espanha encaixou 0,52% e a Alemanha avançou 0,51%, sendo que a subida menos intensa se observou em Itália, na ordem de 0,18%. O Reino Unido protagonizou o único deslize, na ordem de 0,12%.
Dados como o recuo do comércio a retalho em outubro, na ordem de 0,3% na zona euro e 0,2% na União Europeia (UE), não parece ter mexido com a confiança dos investidores. Prova disso e que este foi um bom dia para aquele sector. Também os sectores automóvel e do consumo viveram sensações positivas nesta quarta-feira.