Um Orçamento do Estado otimista quanto ao crescimento económico alicerçado na retoma da economia global e com um cenário de excedente orçamental, que abandona a receita típica dos últimos anos de esforço de consolidação sem aumentos na despesa. É este o quadro que Mário Centeno apresentou esta semana, acompanhado de um relatório que mostra que é nas receitas dos impostos, e sobretudo, das contribuições sociais efetivas, que o Governo encontra a fórmula para atingir o saldo positivo de 0,2% no próximo ano. Mas quatro dias depois, nenhuma força política (exceto o Livre) se compromete com uma viabilização.