Chegou a gerar um alarme social patente nas intermináveis filas de automóveis nos acessos às estações de serviço, muitas das quais já sem gasolina e gasóleo disponível ou com limites ao número de litros vendidos, à medida em que se repetiam imagens de bagageiras de viaturas atafulhadas de jerricãs, mas a greve dos motoristas de matérias perigosas, mesmo tendo na génese um conflito laboral com os patrões, representados pela Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), também testou os limites dos serviços mínimos e da liberdade sindical. Certo é que, segundo uma sondagem da Aximage para o Jornal Económico, o envolvimento do Governo, que tanto foi mediador entre as partes como interveniente muito participante, foi claramente o vencedor junto da opinião pública.