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Governo e parceiros sociais retomam reforma laboral com contestação social no horizonte

Concertação social retoma trabalhos depois de um verão quente com a discussão da reforma laboral a ficar dominada pelo tema da amamentação. Parceiros sociais voltam e Governo voltam à mesa de trabalho, a poucos dias da greve marcada pela CGTP. Esquerda está unida contra o que considera um retrocesso nas leis do trabalho. Chega quer trabalhar numa proposta conjunta com o Governo, dispensando os socialistas. E a ministra lança um aviso diretamente para o Largo do Rato: "Espero que o PS não levante linhas vermelhas intransponíveis. Se o fizer, depois não nos podem censurar por negociarmos com outros, porque isso poderá suceder."

O Governo e os parceiros sociais retomam esta quarta-feira, dia 10, a discussão em torno da reforma laboral em sede de concertação social, agendada para as 15h00. Muito tem sido dito e escrito sobre o anteprojeto "Trabalho XXI", documento aprovado e apresentado às confederações patronais e sindicais a 24 de julho, sobretudo devido às polémicas propostas sobre diretos na parentalidade (na amamentação, o executivo quer que a redução de horário seja possível até aos dois anos da criança). Esta medida, assim como o fim das três faltas justificadas por luto gestacional (tanto para a mãe como para o pai), foram das propostas mais contestadas, da direita à esquerda. Nem PS nem o Chega, os partidos fundamentais para a reforma avançar, já deixaram claro que não as aceitam.

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