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Futuro da Ucrânia à espera dos Jogos Olímpicos de Pequim

A dupla investida de Joe Biden sobre a Rússia e sobre a China pode criar um alinhamento que foi o maior pesadelo do Ocidente durante décadas. O foco está num estádio desportivo algures na China.

Cerca de 3,5 mil milhões de euros depois (uma bagatela face aos quase 40 mil milhões gastos nas Olimpíadas de Verão de 2008), as Olimpíadas de Inverno de 2022 abrem esta sexta-feira, em Pequim, mas o centro das atenções estará – ou pelo menos também estará – não nas matérias que ao desporto concernem, mas às da geopolítica. Será a primeira vez que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estará num grande evento internacional presencial desde que a crise da Ucrânia se agudizou, a partir do final do ano passado. Como será também a primeira vez que Putin se encontrará com o seu homólogo chinês, o anfitrião Xi Jinping – e a atenção dos analistas políticos estará focada nos recados que o encontro público entre ambos transmitirá em termos do que é o previsível suporte de Pequim às investidas de Moscovo sobre o Dombass (leste da Ucrânia).

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