É uma espécie de ‘agora ou nunca’: a extrema-direita francesa quer governar o país, mas diz que só o fará se conseguir uma maioria absoluta que lhe permita acomodar e mais ainda ultrapassar as dificuldades que a co-habitação previsível com Emmanuel Macron colocará à agenda do partido de Marine Le Pen e de Jordan Bardella. Convém não esquecer que um mesmo ‘toque a reunir’ ouve-se do outro lado: a Nova Frente Popular – que junta socialistas, comunistas, verdes e o ‘velho’ França Insubmissa de Jean-Luc Mélanchon. E se os bons resultados do RN nas eleições para o Parlamento Europeu são o combustível que está a servir para fazer crescer a adesão à proposta extremista de direita, o facto de a esquerda conseguir apresentar-se num conjunto que parece mais sólido que o anterior com certeza também conseguirá chamar votos.
França:extremos à direita e à esquerda dramatizam eleições antecipadas
Eleições: Os problemas caseiros de Macron fazem parte da guerrilha aberta pelas eleições na União Europeia. Convém recordar que Viktor Orbán é o próximo presidente do Conselho da União.
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