A última semana em Portugal foi marcada pelo registo dos primeiros casos confirmados de pessoas infetadas por coronavírus e também pela sucessão de cancelamentos e adiamentos de feiras e outros eventos. Também a indústria internacional da aviação civil se perfila como um dos setores da atividade económica global mais afetados por este surto. A IATA - Associação Internacional de Transporte Aéreo emitiu ontem uma atualização do impacto que o COVID-19 poderá ter na indústria a nível internacional, traçando dois cenários, um mais optimista, em que prevê perdas de cerca de 56,5 mil milhões de euros, desde que o vírus fique contido aos mercados em que, a 2 de março, já estavam reportados mais de 100 casos confirmados; ou, então, prejuízos de cerca de 101,4 mil milhões de euros, se o vírus continuar a propagar-se de forma generalizada.
Feiras, eventos, voos: sucessão de cancelamentos
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Hotelaria, agências de viagens, restaurantes e companhias aéreas estão a ser as primeiras empresas a sofrer o impacto da epidemia.
