Portugal tem talento de topo na área da investigação e desenvolvimento clínico, um fator-chave para atrair a realização de ensaios farmacológicos para o país. Contudo, alerta a diretora-geral da Biogen, a “já famosa burocracia” portuguesa tem um efeito dissuador para com o investimento estrangeiro. A constatação de Anabela Fernandes não é nova e é, aliás, um imbróglio frequentemente mencionado pelos líderes do sector farmacêutico, mas não deixa por isso de ser menos preocupante, sobretudo em áreas clínicas onde urge a necessidade de inovar a um ritmo cada vez mais acelerado, como é o caso das neurociências.