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Extrema-direita prepara-se para vencer legislativas e forçar coabitação

As sondagens apontam que as próximas legislativas francesas vão ser eleições de extremos, com dois terços dos eleitores a indicar opção pelas forças mais polarizadas, mais ainda se considerarmos os grupos mais radicais, que subsistem nas margens do espectro político. A maior probabilidade é que resulte numa coabitação de forças desalinhadas entre a presidência e o parlamento. E que este seja já o início de uma longa campaha eleitoral para as presidenciais de 2027.

O Reagrupamento Nacional (RN), a face renovada da União Nacional, de Marine Le Pen, de extrema-direita, é o favorito para vencer as eleições legislativas francesas. Foi o mais votado nas europeias, com 31,37%, mais do que duplicando os 14,6% obtidos pela coligação do presidente da República, Emmanuel Macron, que reagiu convocando legislativas antecipadas, para as quais as sondagens voltam a apontar a liderança ao partido presidido por Jordan Bardella, com cerca de 36% das intenções de voto, incluindo aqui os candidatos republicanos que se aliaram ao RN.

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