Caminhar como um ato político. Quando colocamos um pé à frente do outro, o ritmo da passada e o vagabundeio do olhar tendem a convocar a mente à reflexão. Ou seja, caminhar é uma experiência simultaneamente física e mental; exercitamos as células cinzentas e os músculos dos membros inferiores. Aliás, como nos ensinaram os peripatéticos na Antiguidade.