“O Livre já estava numa parceria com Fernando Medina e o PS desde 2017, através de um ‘acordo coligatório’, para o qual levámos as propostas da família política de que fazemos parte, a esquerda verde europeia. E o que vimos agora, no balanço a esse diálogo, foi que havia receptividade dos nossos parceiros, não só o PS mas também o movimento independente ‘Cidadãos por Lisboa’, em aceitar que de ‘acordo coligatório’ se passasse a coligação, o que significa que o símbolo do Livre estará no boletim de voto. Os candidatos do Livre continuarão a defender as posições do partido, que em alguns casos são diferenciadas das do PS, não perdendo nada da sua identidade”. É assim que Rui Tavares, historiador, fundador do Partido Livre, ex-deputado europeu, fala ao “Jornal Económico” sobre o seu eventual regresso à vida política activa através da possível eleição nas listas da coligação ‘Mais Lisboa’, que, a efetivar-se, travará um longo período de recolhimento académico e familiar.