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Espanha prepara-se para a sua própria geringonça

A grande dúvida era ainda para que lado iriam os catalães de Junts per Catalunya, que sempre votaram contra o socialista Pedro Sánchez. Desta vez fizeram ao contrário.

É o número mágico: 178. Foi com 178 votos – mais dois que a maioria absoluta de 176 – que a deputada socialista Francina Armengol, antiga presidente do governo regional das Baleares, foi eleita presidente, esta quinta-feira, do parlamento espanhol. Nela votaram o PSOE e o Somar (que substitui o Podemos) e cinco forças regionalistas, nacionalistas e independentistas. Os sete deram indicação inequívoca de que estão alinhados, e querem manter-se assim, para fazerem passar uma proposta de governo que seja apresentada pelo líder dos socialistas, Pedro Sánchez, derrotado (mas não muito) nas eleições de 23 de julho passado. A dúvida estava em saber-se para que lado penderia o Junts per Catalunya, de Carles Puigdemont, de direita (e que votou contra os socialistas na anterior legislatura), mas os seus sete deputados optaram pelo lado esquerdo do novo parlamento e decidiram tudo.

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