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Escrever é o fôlego da vida

Francisco Mota Saraiva é o autor da obra distinguida com o Prémio Literário José Saramago 2024. Não esconde que acalentava essa ambição, mas confessa, em entrevista ao JE, que ficou sem palavras quando recebeu a notícia.

“Há esperanças que é loucura ter. Pois eu digo-te que se não fossem essas já eu teria desistido da vida”.

Nunca tal terá passado pela cabeça de Francisco Mota Saraiva, vencedor do Prémio Literário José Saramago 2024, revelado esta terça-feira, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. A frase retirada de “Ensaio Sobre a Cegueira”, da autoria do Prémio Nobel da Literatura José Saramago, é apenas uma provocação, pois Francisco Mota Saraiva nunca desistiu da vida ou da escrita. Candidatou-se ao prémio uma primeira vez, na edição de 2022, e candidatou-se novamente este ano com um livro “que estava na gaveta. “Porque não tentar?”. E como a sua esperança (convicção?) não é loucura”, muito daquilo que tem vindo a fazer foi sempre na perspetiva de poder ganhar o prémio Saramago”, admite nesta entrevista ao JE.

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