Foram quase três anos na gaveta, mas Amadeo, a terceira e última biopic do realizador português Vicente Alves do Ó, chega finalmente às salas de cinema antes do fim do mês. Tal como o pintor modernista que retrata e celebra, a película e, por arrasto, o sector cultural e artístico viram-se assombrados por uma pandemia à escala global. Ao Jornal Económico, à margem da anteestreia, Alves do Ó chama-lhe “um duro golpe”, ao qual se soma uma crónica e muito criticada subdotação orçamental. Mas viemos aqui pela arte, não pelas contas.