No início dos anos 80 do século passado, Portugal debatia-se com taxas de inflação acima dos 20%. Há 44 anos, também em fevereiro, o Governo liderado por Francisco Sá Carneiro (que contava com Aníbal Cavaco Silva como ministro das Finanças) comunicava ao país o pacote de quinze medidas anti-inflação que se propunha a baixar esse valor, na altura em que o país determinava a sua própria política monetária. Também nessa década, o cantor António Variações cantava uma máxima que é repetida sempre que alguém comete algum ato irrefletido: “Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga”. No caso das finanças pessoais, é caso para se dizer que quando a cabeça não tem juízo, é a carteira que sofre as consequências. Apesar das decisões que envolvem dinheiro, sobretudo um gasto que vai perdurar no tempo como um crédito pessoal ou mesmo um crédito habitação, terem sempre uma componente emocional, racionalizar esse gasto é sempre a melhor solução. “Racionalizar ao máximo de forma a escolher bem”, aconselham os especialistas da ComparaJá.pt, uma plataforma online de comparação e análise de produtos e serviços financeiros. Por vezes é difícil ser racional quando o dinheiro é direcionado para aquela casa que sempre desejámos ou para o carro dos nossos sonhos. Como em muitos aspetos da nossa vida, muitas vezes reagimos de forma instintiva e se não soubermos como enganar o cérebro podemos até perder muito dinheiro. É importante fazer com que o seu cérebro não ceda a tentações e por consequência, seja influenciado. Controlar a mente é também uma forma de controlar a sua carteira e neste artigo, a ComparaJá.pt deixa alguns truques baseados em pesquisas e experiências que podem ajudar a saber como enganar o seu cérebro e dessa forma, poupar algum dinheiro.