Há dois anos, o vice-presidente da Comissão Europeia, Maroš Šefcovic, atribuiu à InnoEnergy a pasta de fazer crescer a Aliança Europeia para as Baterias, estabelecendo contactos com multinacionais mineiras, de exploração de lítio, reciclagem ou utilities. “Percebemos que era preciso uma quantidade massiva de dinheiro na Europa, 70 mil milhões de euros, porque a procura vai começar daqui a cinco anos. Para abrir mentes precisamos de começar agora a investir. Como se arranja esse dinheiro? Não pode ser público, no máximo seriam mil milhões. Quem tem os outros 69 mil milhões? Os bancos, os investidores”, diz ao Jornal Económico Diego Pavía, CEO da InnoEnergy, braço de inovação em energia do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT). Após 18 meses de trabalho chegou a Business Investment Platform (BIP), que só na sala de apresentação reuniu instituições financeiras que gerem oito biliões de euros.