A hipótese de uma greve geral a unir as duas centrais sindicais pairava no ar há alguns meses, depois de conhecido o teor do anteprojeto para a reforma laboral ainda em pleno verão. A confirmação chegou no último sábado: CGTP e UGT chegaram a acordo para uma paralisação nacional no dia 11 de dezembro, 12 anos depois da última vez em que tal aconteceu. Associações e confederações de empresários criticam a decisão, tendo em conta que o anteprojeto do Governo ainda está a ser discutido com os parceiros sociais, e alertam que uma paralisação nesta altura pode prejudicar a confiança dos investidores.
Empresários criticam greve geral: "Não é razoável paralisar o país"
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Empresários estranham o "timing" da convocação de uma greve geral numa altura em que ainda decorre o diálogo na concertação social sobre a reforma laboral, não havendo, nesta fase, qualquer proposta final. Confederação do Turismo de Portugal alerta para os impactos na economia de uma paralisação que pode inclusive prejudicar "a confiança dos investidores".
