Corria o ano de 2014, quando o recém-formado Livre inaugurou o modelo de eleições primárias abertas em Portugal, visando a escolha dos respetivos candidatos às eleições europeias. Participaram escassas centenas de pessoas e o Livre acabou por não conseguir eleger nenhum eurodeputado. Seguiu-se o PS, alguns meses depois, com eleições primárias semi-abertas (isto é, limitadas a militantes ou “simpatizantes” do partido) que serviram para escolher o seu candidato a primeiro-ministro nas eleições legislativas de 2015. Votaram cerca de 175 mil pessoas e António Costa obteve uma vitória esmagadora, com 67,9% dos votos, derrubando o até então secretário-geral António José Seguro.