Numa altura em que o candidato da extrema-direita às eleições presidenciais brasileiras, Jair Bolsonaro, parece ter a vitória assegurada, duas ordens de problemas afiguram-se como sendo as de mais difícil solução. A primeira delas é interna e tem a ver com a formação do seu executivo; e a segunda é de ordem internacional: como vai o truculento ex-militar ser recebido pelos seus pares depois de, nesse particular, o seu antecessor, Michel Temer, ter passado por tão notórias dificuldades.