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A esquerda contra a esquerda

A esquerda vive dias difíceis. Perde em duas frentes. Primeiro, a esquerda do combate às desigualdades de classe, desigualdades que nunca pararam de crescer e de se agudizar, vividas como uma tendência globalmente inexorável.

A esquerda vive dias difíceis. Perde em duas frentes. Primeiro, a esquerda do combate às desigualdades de classe, desigualdades que nunca pararam de crescer e de se agudizar, vividas como uma tendência globalmente inexorável. Segundo, perde também, e com mais estrondo, a esquerda do combate à segregação, confrontada com um programa de restauração e generalização da intolerância, respaldado num pretenso direito a mais liberdade, desde logo a de ofender e desprezar quaisquer compromissos com linguagens e condutas inclusivas, desde a mais elementar boa educação até ao respeito pela dignidade alheia.

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